Quando eu me questiono sobre “o que vamos fazer?”, me coloco, imediatamente, no papel de uma fenomenóloga da imaginação¹, uma vez que as perguntas necessitam de um objeto com o qual se relacionam; nenhuma pergunta existe sem objeto. O outro, a alteridade, é parte intrínseca nesta experiência, não apenas como ser passivo, mas é requisitado igualmente como fenomenólogo. Esse objeto que não me pertence, mas pertence ao outro, nos permite coexistir.

 

1. Como descreve Gaston Bachelard em seu livro Poética do espaço: “O fenomenólogo enfoca as coisas de outro modo; precisamente, ele enfoca a imagem tal como ela é, tal como o poeta a criou e tenta fazer dela um bem seu, tenta nutrir-se desse fruto raro; toma a imagem na fronteira mesmo daquilo que ele pode imaginar.” (BACHELARD, 1993, p.163)

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BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

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Cartazes espalhados pela cidade de Curitiba no momento:

Praça Santos Andrade
Mural Edifício Dom Pedro II, Reitoria
Praça Padre Albino Vico

Banco na Praça Osório e banco na rua XV

Tuboteca do tudo Pinheirinho na Praça Rui Barbosa

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A proposição está em processo e não tem previsão de finalização.